T Gestão Tecidular

A avaliação do tecido do leito da ferida é essencial no processo de cicatrização.

O processo de cicatrização fica comprometido caso se verifique presença de tecido não viável e desvitalizado. A sua presença no leito da ferida representa também risco de infeção, resposta inflamatória prolongada, obstrução da contração da ferida e uma barreira à reepitelização.

I CONTROLO DE INFEÇÃO E INFLAMAÇÃO

As feridas crónicas apresentam um risco aumentado de colonização microbiana. Não só pelo tempo em que a ferida se encontra aberta mas também por fatores como hipoxia, histórico de doenças subjacentes, défice de fluxo sanguíneo entre outros.

A fase inflamatória numa ferida aguda contribui para o processo natural de reposta ao trauma, libertando citoquinas e fatores de crescimento, contribui para a vasodilatação e aumento de fluxo sanguíneo para a área afetada.

M GESTÃO DE EXSUDADO

O equilíbrio da humidade no leito da ferida é essencial para o processo de cicatrização.

A humidade no leito da ferida contribui para o processo autolítico, e atua também como meio de transporte para fatores de crescimento durante a fase de epitelização. Se a ferida se mantiver demasiado seca, poderá impedir a cicatrização e também a sua contração.

EAVANÇO EPITELIAL DOS BORDOS DA FERIDA

A avaliação dos bordos da ferida pode indicar se a contração e a epitelização da ferida estão a progredir e confirmar a eficácia do tratamento da ferida que é utilizada ou a necessidade de reavaliação. Terapias avançadas permitem influenciar o efeito nos bordos da ferida, contribuindo para a progressão da cicatrização.